Como economizar energia em casa? Tudo o que você precisa saber!

07/12/2018 | Dicas

Quem não gosta de economizar energia em casa, não é mesmo? Essa prática, além de reduzir os gastos mensais, contribui para a preservação do meio ambiente e está totalmente em harmonia com os objetivos de uma sociedade sustentável.

Viver sem energia não é uma opção, mas existem alternativas que contribuem bastante para a redução desse consumo. Aliás, você verá ao longo deste artigo que pequenas atitudes fazem uma grande diferença no fim do mês.

Não é preciso realizar grandes sacrifícios para economizar em casa e nós apresentaremos excelentes alternativas. Se esse é um de seus objetivos, não deixe de acompanhar este post até o final!

Conheça os principais gastos energéticos de uma casa, os eletrodomésticos considerados campeões de consumo, as melhores práticas para reduzir os gastos em sua residência e muito mais! Vamos lá?

1. Gasto de energia em casa: a importância de economizar

Desde que o grego Tales de Mileto descobriu a eletricidade, o mundo nunca mais foi o mesmo. O homem começou a estudar e desfrutar de recursos, até então, inimagináveis, tornando seu cotidiano muito mais prático e confortável.

De fato, para nós que já nascemos em uma época em que a energia é difundida e acessível à grande maioria das pessoas, é difícil imaginar como seria nossas vidas sem uma lâmpada, um chuveiro elétrico, uma geladeira ou até mesmo um computador.

E o interessante é que começamos a perceber que foi a energia que permitiu que todas essas tecnologias surgissem e continuassem a evoluir.

Por outro lado, é importante observar que ao lado de tanto avanço, temos uma questão ambiental de grande relevância, pois à medida que o consumo de energia aumenta, mais água é consumida e mais árvores são devastadas.

Essa é uma conta simples: o preço que pagamos por conforto e modernidade é a degradação ambiental. Então, o que fazer?

Voltar à idade das pedras, obviamente, não é uma opção. No entanto, nós podemos (e devemos) adotar boas práticas em nosso cotidiano para reduzir esse impacto, como apostar no uso de equipamentos que consomem menos energia.

Boas escolhas são capazes de gerar uma grande economia e a consequência direta disso é um ambiente mais saudável e equilibrado. O ser humano não pode mais viver como se não houvesse amanhã, afinal é essa atitude que prejudica o nosso próprio futuro.

Nesse contexto, economizar energia em casa é o primeiro passo para garantirmos o futuro das próximas gerações. Além disso, como um bônus muito interessante, essa atitude reduz o valor das faturas de energia elétrica e nos permite aproveitar melhor nosso dinheiro.

2. Os vilões do consumo de energia elétrica

Para economizar em casa é preciso conhecer os aparelhos que consomem energia em excesso. Afinal, com essa informação em mãos podemos planejar e executar ações que minimizem o uso desses equipamentos.

Alguns desses aparelhos são conhecidos por todo consumidor, especialmente porque há uma grande conscientização sobre o seu uso. No entanto, existem outros que passam despercebidos e acabam representando um grande consumo no final do mês.

Para ajudá-lo com a missão de reduzir os gastos com energia elétrica, preparamos a lista com os grandes vilões do consumo. Acompanhe:

  1. chuveiro elétrico;
  2. ferro de passar roupas;
  3. aquecedores de ambiente;
  4. secadoras de roupas;
  5. aparelhos de ar-condicionado;
  6. fornos elétricos;
  7. micro-ondas;
  8. aparelhos em stand-by;
  9. cooktops por indução;
  10. geladeira.

Observe que todos esses aparelhos são comuns em nosso dia a dia. Deixar de utilizá-los nem sempre é possível, mas economizar e apostar em um uso consciente é uma boa solução.

A critério de exemplo, o chuveiro elétrico ligado 1 hora por dia pode consumir até 157 KWh no mês. A depender da localidade em que você mora, isso representa, em média, um custo de R$ 50,00.

O ar-condicionado, aparelho que caiu no gosto dos brasileiros, especialmente devido às altas temperaturas existentes na maior parte do território é, também, um grande vilão. Quem tem o hábito de dormir todos os dias com o equipamento ligado costuma pagar caro por isso — nesse sentido, é sempre bom procurar maneiras de economizar energia com o ar-condicionado.

3. Chuveiro elétrico: dicas de economia de energia

Quem não gosta de um banho quente, não é mesmo? Especialmente em dias frios e depois de um dia intenso de trabalho, alguns minutos debaixo do chuveiro podem ser revigorantes. Mas é aí que se esconde o perigo!

A maioria das pessoas sequer percebem o tempo que gastam no banho, gerando um desperdício de energia elétrica e de água. Por isso, reunimos algumas dicas para reduzir o consumo desse aparelho em sua casa. Confira!

Mude os hábitos na hora do banho

Você sabia que existe um horário em que a tarifa de energia elétrica é maior? Conhecido como “horário de pico”, o intervalo de tempo compreendido entre 18 e 21 horas não é o mais apropriado para tomar banho.

A razão para isso é bem simples! O horário apresenta um alto consumo de energia e, por isso, o custo para quem a utiliza nesse período é maior.

Com essa informação básica, é possível economizar com o chuveiro: basta reorganizar seus horários e dar preferência para o banho fora desse intervalo. Faça esse exercício diariamente e envolva a sua família, enfatizando os benefícios dessa mudança de hábito.

Diminua o tempo do banho

Essa é uma dica básica para economizar energia com o chuveiro. Afinal, quanto mais longo é o banho, maior será o consumo de energia elétrica.

Estima-se que um chuveiro elétrico com uma potência de 5,5 KWh, quando ligado, pode consumir a mesma energia que mais de 200 lâmpadas fluorescentes de 20 Watts ligadas ao mesmo tempo. Assustador, não é mesmo?

Nesse caso, a melhor estratégia é reduzir o tempo do banho. Lembrando que, além de economizar energia, isso gera economia de água. Ou seja, trata-se de uma atitude consciente e muito vantajosa!

4. A importância de se investir em aparelhos eficientes

Já listamos os aparelhos elétricos que mais consomem energia e, conforme visto, eles fazem parte do nosso cotidiano, tornando-o mais confortável e prático. Por isso, deixar de utilizá-los não é a opção mais viável.

Isso não significa que devemos utilizá-los de maneira indiscriminada e não adotar boas práticas. Ao contrário, é possível usufruir de todos os benefícios desses equipamentos e, ainda assim, reduzir o consumo de energia.

O segredo para isso está na aquisição de aparelhos eficientes. Você já ouviu falar no Selo Procel? Tem o hábito de observar a classificação do aparelho antes de comprá-lo?

Esse selo tem a função de facilitar a escolha do consumidor na hora da compra, demonstrando, de maneira simples e rápida, qual o nível de consumo do equipamento. Sua existência é obrigatória por lei desde 1993.

Para que um aparelho possua esse certificado, deve passar por uma série de testes. Somente aqueles que provam sua capacidade de consumir pouca energia recebem o selo, que vem afixado de maneira clara e visível para o comprador.

Podemos afirmar que adquirir aparelhos eficientes é muito importante para quem deseja reduzir o consumo de energia elétrica em casa. Esses equipamentos são econômicos e, portanto, são os mais indicados para compra.

Por isso, antes de adquirir um novo aparelho eletrônico, observe se ele possui o selo Procel e está na lista dos que menos consomem energia. Lembre-se de que essa simples decisão pode trazer grandes benefícios ao seu cotidiano, certo?

5. A troca das lâmpadas pode ajudar

Se você é um observador, deve ter percebido que a tecnologia por trás das lâmpadas tem evoluído bastante também. Aliás, a grande justificativa para tais mudanças é a redução do consumo de energia.

As lâmpadas fazem parte do cotidiano de qualquer casa ou empresa. Seu uso é constante e, em alguns casos, também está presente durante o dia. Por isso, nada mais inteligente do que apostar em itens mais modernos e econômicos, não é mesmo?

Em uma breve ida ao supermercado, é possível encontrar três modelos básicos de lâmpadas:

  • incandescentes;
  • fluorescentes;
  • de LED.

Esses tipos se diferem tanto em relação ao custo para aquisição, quanto ao consumo de energia. Veja, a seguir, as diferenças e observe como a substituição das lâmpadas em sua residência pode gerar economia!

Lâmpadas incandescentes

Esse é o modelo mais antigo de lâmpada existente no mercado e, por isso, é o menos econômico. As conhecidas lâmpadas amarelas já foram a maioria nas residências brasileiras, mas, felizmente, foram substituídas.

A sua maior desvantagem é, sem dúvidas, o consumo de energia elevado. Em geral, apenas 5% a 10% da energia consumida para acendê-la é transformada em luz. Isso significa que o resto se transforma em calor e é dissipado no ambiente.

Se você já tocou em uma lâmpada incandescente pouco depois de ser apagada, deve ter sentido o quanto ela se aquece. Isso representa um grande desperdício de energia e foi o impulso para que os pesquisadores desenvolvessem um novo modelo.

Lâmpadas fluorescentes

As lâmpadas fluorescentes são a maioria nas residências brasileiras. Apesar de não serem as mais econômicas, elas são mais eficientes que a sua antecessora.

O valor para compra é maior que o da incandescente, mas esse modelo possui uma duração maior, tornando-a mais atrativa. Além disso, é comercializada em diferentes tonalidades e intensidades, se adaptando a diferentes ambientes.

Lâmpadas de LED

As lâmpadas de LED são o modelo mais moderno e econômico existente no mercado. Possuem uma tecnologia muito mais avançada, sendo produzidas com materiais que não prejudicam a saúde humana e o meio ambiente.

No entanto, ainda possuem um custo elevado. A tendência é que o valor de mercado caia progressivamente, especialmente porque há um grande incentivo para o uso desse tipo de lâmpada.

Ela possui uma duração elevada, não produz calor e é extremamente mais econômica. Portanto, caso esteja dentro de suas condições, é interessante fazer esse investimento, já que o retorno é muito positivo.

6. Energia solar é a solução do futuro

Quantas vezes olhamos para o passado e nos espantamos com os diversos avanços tecnológicos dos últimos anos, não é? De fato, a ciência e a tecnologia estão evoluindo em um ritmo intenso, fazendo-nos esquecer de aparelhos e hábitos que, até pouco tempo atrás, eram tão comuns em nosso dia a dia.

O futuro já não parece tão distante e, nos dias de hoje, é possível usufruir de tecnologias inovadoras e extremamente úteis.

A energia solar é uma das dessas opções que nos fazem pensar em como é possível economizar e preservar o meio ambiente sem ter de nos privar do conforto e praticidade que a tecnologia nos trouxe.

O Sol é um recurso renovável e totalmente sustentável. Todos os dias ele nasce e se põe distribuindo calor, luz e, é claro, energia!

Assim, apostar nos diferentes tipos de energia solar é uma atitude inteligente e consciente — pois, como não queremos abrir mão dos avanços tecnológicos e seus benefícios, é importante usar energias sustentáveis. Ou seja, é possível unir essas duas metas e continuar a evoluir.

Prossiga com a leitura e entenda melhor por que essa é a solução para o nosso futuro!

As diferenças entre energia solar e aquecedor solar

Antes de falarmos sobre as vantagens de investir na energia solar, é preciso sanar qualquer dúvida ou confusão que exista entre ela e o aquecedor solar. Isso porque muitas pessoas acreditam que esses dois conceitos são a mesma coisa.

O aquecedor solar é um sistema que utiliza o calor do Sol para aquecer a água. Portanto, sua utilidade está restrita ao aquecimento da água para o banho. Veja que ele elimina a necessidade do chuveiro elétrico, mas não se aplica aos demais aparelhos existentes em uma residência ou empresa.

Por outro lado, a energia solar fotovoltaica utiliza a radiação solar para produzir energia. Isso significa que, além do chuveiro, a energia produzida é capaz de colocar em funcionamento qualquer equipamento elétrico.

Quem investe nas placas solares pode produzir sua própria energia e desfrutar de todos os aparelhos eletrônicos que possui em casa. Ou seja, o ar-condicionado, a televisão, o ferro de passar, a máquina de lavar e todos os equipamentos funcionam sem consumir energia elétrica da rede.

Por essa razão, é possível afirmar que os dois modelos geram economia ao consumidor. Porém, a energia solar é mais abrangente e possui um custo-benefício mais interessante, especialmente para quem possui muitos aparelhos em casa e arca com valores elevados todos os meses.

Os benefícios da energia fotovoltaica

Você seria capaz de prever que poderíamos gerar a nossa própria energia? Isso poderia ser considerado loucura ou um roteiro de filme de ficção científica até um tempo atrás, mas, felizmente, já faz parte do nosso cotidiano.

Com a energia solar fotovoltaica, qualquer residência pode produzir a energia que consome, dispensando o uso de outras fontes, como a rede elétrica. Trata-se da principal fonte de energia limpa existente e já está ao alcance dos brasileiros.

Mas quais são os benefícios desse modelo de energia? Veja a seguir!

É um recurso totalmente renovável

É importante ressaltar que a energia solar é totalmente renovável. Isso ocorre porque o Sol é uma energia constante que, mesmo durante a noite ou em dias nublados, continua a existir de maneira previsível. Afinal, todos sabem que o Sol nascerá no dia seguinte, não é mesmo?

Trata-se de uma energia não poluente

Atualmente, existe uma grande preocupação com a poluição do meio ambiente e a energia solar é considerada limpa. Destaca-se que para a fabricação dos painéis há um grande consumo de energia, porém ele é compensado durante a sua vida útil.

Requer poucas manutenções

Quem investe em um sistema de energia solar fotovoltaica não precisa se preocupar com manutenções frequentes. Como não existem peças móveis nas placas, o desgaste mecânico é praticamente zero. Em geral, um painel dura mais 25 anos e necessita de apenas uma limpeza anual para garantir sua eficiência.

Possui um excelente custo-benefício

Algumas pessoas ainda consideram alto o custo de instalação da energia solar fotovoltaica. Porém, podemos observar que a economia gerada compensa esse investimento, ressaltando o seu excelente custo-benefício.

É uma alternativa para áreas isoladas

A energia solar é extremamente útil para áreas mais isoladas, onde não há o acesso à rede de energia elétrica. Observe que, além de ser mais barato que as demais opções (como geradores à óleo diesel), o sistema solar não libera resíduos na natureza.

O sistema é de fácil instalação

Ao contrário do que muitos pensam, a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica é simples. Obviamente, é importante contar com o auxílio de uma empresa qualificada e com experiência no assunto. Todavia, não há nenhuma complexidade no procedimento, que costuma ser concluído em pouco tempo.

Não produz ruídos em sua produção

A energia solar fotovoltaica é silenciosa. Os painéis solares não produzem qualquer ruído em funcionamento, o que traz um conforto significativo aos moradores da residência. Enfim, não há nenhum prejuízo ou incômodo sonoro enquanto a energia está sendo produzida.

Os avanços da energia solar no Brasil

O Brasil possui uma característica geográfica e ambiental que favorece o uso da energia solar. Afinal, grande parte do país desfruta de dias ensolarados na maior parte do ano.

Essa característica, somada ao crescimento da demanda por energias sustentáveis em todo o mundo, faz da energia solar fotovoltaica uma opção bastante interessante. Em outras palavras, vivenciamos o cenário perfeito para a propagação desse modelo de energia sustentável.

Atualmente, a principal fonte de energia do Brasil são as hidrelétricas. Apesar de serem consideradas renováveis, não há como negar os impactos ambientais desse modelo e o quanto ele nos deixa vulneráveis aos apagões.

Por esse motivo, o mercado de energia solar é bastante promissor no país. Aliás, vale a pena mencionar que o próprio governo tem concedido vantagens e incentivado os projetos de energia solar em grande escala, além de instituir o sistema de compensação de energia elétrica.

Tudo isso contribui para que o Brasil esteja entre as nações com maior potencial e perspectiva para esse segmento em longo prazo. Estima-se que, nos próximos anos, mais consumidores tenham acesso a esse modelo de geração de energia, o que trará benefícios que vão além da economia financeira.

7. Energia solar fotovoltaica: um panorama geral

Chegamos ao final deste post e, diante de tantas informações, podemos concluir que a energia solar é, de fato, uma alternativa importante para quem busca economizar energia em casa.

Conforme visto, todos nós possuímos inúmeros aparelhos domésticos que consomem muita energia. Alguns desses equipamentos são insubstituíveis e tornam o nosso cotidiano muito mais confortável e prático.

Abrir mão dos avanços tecnológicos não é uma opção interessante e, por isso, é preciso pensar em alternativas inteligentes para reduzir o consumo e os gastos com energia elétrica.

As dicas apresentadas são úteis para quem deseja reduzir o valor da sua conta de luz, mas somente a substituição da fonte de energia é capaz de eliminar o problema.

É nesse contexto de busca por redução de gastos e sustentabilidade que o Brasil tem aderido cada vez mais à energia solar fotovoltaica. Nosso país tem um grande potencial para esse tipo de energia e ela já está se popularizando.

A tendência é que, nos próximos anos, mais consumidores invistam em projetos de energia solar fotovoltaica e, assim, consigam desfrutar de todos os benefícios apresentados. Portanto, lidamos com um mercado em ascensão e isso significa que tanto os consumidores que fizerem essa opção quanto os empreendedores que apostarem nesse segmento colherão bons frutos.

Por fim, ressaltamos que, para economizar energia em casa, a energia solar é a opção mais alinhada aos anseios da sociedade moderna e, também, mais vantajosa. Pense nisso!

O que você achou das informações que apresentamos? Quer aprender mais um pouco sobre o tema? Descubra como a energia solar resulta em economia! Boa leitura!