Entenda a diferença entre energia solar on grid e off grid

04/09/2019 | Energia Solar

Vivemos em um país onde a tarifa de energia sofre aumentos constantes. Isso sem contar o sistema de bandeiras, que cobra uma sobretaxa nos meses em que há pouca incidência de chuva e as termoelétricas são acionadas. Por essa razão, economizar com eletricidade virou uma necessidade para todos os consumidores. Nesse cenário, o sistema fotovoltaico atende perfeitamente qualquer unidade consumidora. Mas, antes de produzir sua própria energia elétrica, é preciso compreender a diferença entre energia solar on grid e off grid.

Isso porque o sistema de energia solar on grid e off grid apresentam características distintas, incluindo o fator preço. Os dois são muito eficientes na geração de uma energia limpa e renovável, ideal para quem busca uma vida sustentável. Porém, para saber qual o melhor para o seu perfil, alguns fatores precisam ser analisados.

Se você quer economizar com a sua conta de luz, seja na sua casa ou no seu escritório, leia este post e informe-se a respeito das diferenças entre a energia solar on grid e off grid.

1. O que é um sistema fotovoltaico?

O sistema de energia fotovoltaica é um conjunto de equipamentos com funcionalidades responsáveis por captarem a irradiação solar e convertê-la em energia elétrica. Essa eletricidade pode ser usada para diversas finalidades. No mercado energético comercial, a energia solar pode abastecer a rede elétrica em grande escala, como em uma usina solar.

Já para o setor residencial, a energia produzida com a luz do sol é utilizada pelos eletrodomésticos, lâmpadas e quaisquer outras necessidades da casa. Fora os sistemas de energia solar que geram energia elétrica, também existem os que produzem energia térmica, com o intuito de empregar a radiação do sol para aquecer a água.

A energia solar traz consigo diversos benefícios. Afinal de contas, trata-se de um tipo de energia proveniente de uma fonte renovável, o que é de grande importância se considerarmos a preocupação constante com a escassez de chuva para encher os reservatórios das usinas hidrelétricas. A energia fotovoltaica também é infinita, ainda mais em um país como o Brasil, que tem uma localização geográfica privilegiada para incidência de raios solares. Também é uma energia limpa, contribuindo para a sustentabilidade do nosso ecossistema.

Por fim, existe ainda o benefício econômico, pois quem opta por adquirir um sistema fotovoltaico terá a sua conta de luz praticamente zerada. Para isso, é preciso que o seu sistema seja dimensionado adequadamente por uma empresa séria que realmente entenda do assunto. A economia também se aplica à manutenção do painel solar, que é bastante simples e deve ser feita semestralmente ou anualmente, dependendo de onde o sistema está instalado.

Com todas essas vantagens, cada vez mais pessoas têm se interessado pela geração de energia solar, mas ainda restam muitas dúvidas por parte dos consumidores que querem produzir esse tipo de energia em suas casas ou empresas. Um dos questionamentos principais é acerca do tipo de instalação, para que sejam comprados os componentes corretos do sistema fotovoltaico.

Por essa razão, a primeira informação que você precisa ter é que existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos, chamados On-Grid ou Grid-Tie e Off-Grid. O primeiro é conectado à rede elétrica, enquanto o segundo é autônomo. Os dois apresentam suas próprias especificidades, que vamos abordar a seguir. Assim, você poderá escolher com mais segurança qual é o melhor tipo de sistema fotovoltaico para atender às necessidades do seu imóvel.

2. O que é um sistema on grid?

O sistema on grid é o tipo de sistema fotovoltaico que possui conexão com a rede. No mercado internacional, esse sistema é conhecido como on-grid photovoltaic system. Sua conexão com a rede depende dos módulos fotovoltaicos e dos inversores interativos (grid-tie).

Os principais equipamentos de um sistema conectado à rede são as placas solares e o inversor. Mas, também, são necessárias outras peças para integrar esse sistema, que levam o nome de Balance of System — BOS. Elas são sustentação para que as placas fotovoltaica sejam fixadas, bem como todos os outros itens elétricos que servem para proteger o sistema.

A partir do momento que um sistema fotovoltaico foi registrado junto à concessionária de energia que atende a unidade consumidora, ele conta com a possibilidade de obter créditos solares. Funciona da seguinte forma: caso seja produzida mais energia do que aquele imóvel for capaz de consumir no período, a eletricidade é mandada de volta para a rede da distribuidora.

Esse procedimento resulta em créditos, que tem o prazo de, no máximo, 5 anos para serem debitados da conta de luz nos meses que a produção de energia for abaixo do consumo. Ou seja, se em um determinado mês o uso da eletricidade aumentar e o sistema fotovoltaico não suprir toda a demanda, o imóvel utilizará a energia elétrica da rede pública, mas a fatura terá desconto.

Existem algumas outras vantagens em ter um sistema on grid e gerar créditos solares: por exemplo, poder abater esses créditos da conta de luz de outros imóveis que tenham a mesma titularidade e estejam localizados em uma região que seja atendida pela mesma distribuidora.

A conexão do sistema fotovoltaico on grid com a rede pública só pode ser feita com a instalação de inversores interativos. Eles têm como função realizar a harmonização e conversão da energia produzida pelos módulos solares em uma corrente contínua (CC), que será transformada em energia elétrica de corrente alternada (CA). Todos os benefícios do sistema on grid poderão ser usufruídos a partir do seu primeiro dia de funcionamento.

3. O que é um sistema off grid?

O sistema fotovoltaico off grid é mais caro do que o sistema on grid. Por não ser conectado à rede pública, ele necessita de alguns equipamentos diferenciados para ter autonomia e ser autossustentável, como o uso de baterias. Esse sistema isolado é bastante completo, com a sua estrutura dividida em três diferentes blocos, que são:

  • bloco gerador — módulos fotovoltaicos, cabos e suportes estruturais;
  • bloco de condicionamento de potência — inversor e controlador de carga;
  • bloco de armazenamento — bateria.

Esse sistema fotovoltaico isolado é usado predominantemente para funções bastante específicas, como bombear água e eletrificar cercas de segurança. A energia produzida é igual a de um sistema on grid — isto é, as placas solares captam a luz do sol e geram energia elétrica. A diferença fica a cargo do armazenamento, que neste caso é feito por meio de baterias. Elas garantem que os sistemas off grid funcionem mesmo em épocas com pouca irradiação solar, como vários dias nublados ou no período noturno.

Logo, quando há excedente de energia produzida, essa sobra é enviada para o conjunto de baterias. Desse modo, em situações nas quais o consumo for maior do que a produção, as baterias entram em ação para liberar a eletricidade e atender o imóvel ligado ao sistema. Justamente pelo fato de um sistema off grid ser isolado, sem conexão à rede, não é possível usar uma quantidade maior de energia continuamente do que a gerada pelos módulos solares.

As baterias do sistema isolado são a única possibilidade de ter energia para ser usada quando não houver irradiação solar. Por essa razão, é imprescindível que o seu dimensionamento seja feito considerando as particularidades geográficas em relação ao clima de onde o imóvel está localizado. Afinal de contas, existem regiões que são mais propícias a períodos de chuva do que de sol.

O dimensionamento do sistema é responsável por determinar qual será a capacidade máxima que as baterias conseguirão atingir ao armazenar a energia gerada, de modo a garantir que o sistema não sofrerá interrupções e a impedir que a unidade consumidora fique sem eletricidade.

Existem sistemas isolados de pequeno e de grande porte. Um sistema off grid pequeno é aquele que produz energia em uma escala menor. Mas, mesmo com tamanho reduzido, ele ainda é independente da eletricidade proveniente da rede pública.

Já citamos os três blocos estruturais de um sistema isolado para geração de energia fotovoltaica. Agora, especificaremos cada um dos componentes desse tipo de sistema:

  • arranjo fotovoltaico — é o agrupamento dos módulos fotovoltaicos, encarregado de captar a radiação solar e convertê-la em energia elétrica;
  • banco de baterias — incumbido pela guarda da energia solar que foi transformada em eletricidade, para que a unidade consumidora possa utilizá-la quando for preciso;
  • controlador de carga — é o aparato eletrônico que gerencia a carga elétrica do conjunto de baterias. Em alguns sistemas, o controlador de carga também controla a eletricidade que é usada pelos aparelhos do imóvel;
  • inversor solar (Autônomo) — é a parte do sistema off grid que transforma a corrente contínua que foi produzida pelos módulos fotovoltaicos e guarda no banco de baterias em corrente alternada. Ele possibilita o uso da energia elétrica em equipamentos que operam com a eletricidade da rede pública. Portanto, para dispositivos que só precisam de corrente contínua, como equipamentos do setor de telecomunicação, não é preciso ter um inversor solar no sistema off grid.

4. Em que situações cada um deles é mais indicado?

Já explicamos para você quais são as diferenças entre energia solar on grid e off grid. O próximo passo é saber em que situações cada um deles é o mais indicado. A escolha entre um sistema fotovoltaico on grid e off grid precisa levar em conta alguns fatores estruturais. O primeiro passo é analisar se a localização onde o sistema será instalado é atendida pela rede elétrica pública. Caso a resposta seja negativa, é claro que o sistema off grid será a melhor (e única) opção a ser adotada, já que a conexão com a rede não é possível.

Se o objetivo do sistema fotovoltaico é fornecer energia para motores um qualquer tipo de máquina pesada, recomendamos que seja adotado o sistema on grid. Afinal, esse tipo de equipamento precisaria de um sistema isolado com muita potência, encarecendo em demasiado o custo do projeto. Além do mais, deve-se considerar que o sistema isolado exige um espaço exclusivo no imóvel, que precisa ser fechado para conservar o banco de baterias.

Em uma área urbana, o sistema on grid é o mais adotado, por ser viável a conexão com a rede, dispensando a utilização de baterias e armazenadores de carga. Ademais, conforme já mencionado neste artigo, esse tipo de sistema transforma a energia excedente em créditos solares, injetando essa eletricidade de volta na rede pública.

Por outro lado, o sistema off grid é bastante relevante no atendimento aos lugares onde as concessionárias de energia não apresentam infraestrutura de fornecimento elétrico. No começo dos anos 2000, por causa dos incentivos governamentais para universalizar a energia elétrica, especialmente por meio do Programa Luz para Todos, várias distribuidoras que assistem zonas rurais brasileiras optaram pela adoração de sistemas fotovoltaicos de pequeno porte para produzir energia.

Assim, as comunidades que ficam longe dos centros urbanos começaram a ser atendidas a um custo muito mais baixo do que o investimento para levar à rede. Com todas as informações que você acabou de ler, já está muito mais fácil saber os fatores que devem ser ponderados para chegar à conclusão de qual sistema fotovoltaico proporciona mais benefícios ao seu perfil de consumo energético.

5. O que considerar na hora da escolha do sistema?

Uma construção sustentável não pode deixar de pensar na instalação de um sistema fotovoltaico, principalmente nos tempos atuais, em que a automação do ambiente doméstico e corporativo está em alta, demandando eletricidade para o funcionamento das funcionalidades do ambiente.

Saiba o que você precisa levar em consideração quando for escolher o seu sistema de geração de energia solar.

5.1. Eficiência

Alguns módulos fotovoltaicos apresentam uma ficha de informação que indicam qual é a eficiência dessa célula solar. Fique atento apenas para não confundir a eficiência da célula fotovoltaica com a eficiência do painel solar. Isso porque a eficiência da célula trata da performance da célula individualmente, excluindo o restante do módulo solar. Lembrando que a célula fotovoltaica é a parte que fica dentro de uma placa solar, composta por silício.

A eficiência de todo o módulo fotovoltaico é sempre um pouco menor do que a eficiência da célula solar por várias razões. Uma delas, por exemplo, é a camada de vidro que cobre a célula. Mesmo transparente, esse material atua como um filtro de luz, retendo um pouco da irradiação solar que atinge a célula.

O painel fotovoltaico mais comum do mercado é o de silício cristalino. Os que possuem eficiência maior do que 15% são ótimas escolhas. Aqueles que ficam entre 15 e 14% apresentam uma eficiência mediana e os menores de 14% têm baixa eficiência. Já os painéis com tecnologia de filme fino altamente eficientes são os acima de 12%.

O importante é compreender que quanto maior for o índice de eficiência do seu módulo fotovoltaico, menor será o espaço que você precisará disponibilizar na sua propriedade para gerar a mesma quantidade de energia elétrica.

5.2. Tolerância

A tolerância é o hiato de desvio que um módulo solar fotovoltaico pode ter em relação a sua máxima potência. Se o fabricante informar que a tolerância de uma placa solar de 250W é de + 10% / -10%, saiba que esse painel pode oscilar entre 225W e 275W de potência.

A boa notícia é que, atualmente, é bastante comum os módulos apresentarem uma tolerância de energia negativa de 0%. Isso quer dizer que esses painéis fotovoltaicos apresentam uma potência máxima igual ou maior a que for informada em sua ficha técnica.

Um índice de tolerância de 0% também representa um controle altamente satisfatório por parte do fabricante em relação aos seus processos de produção, bem como um controle de qualidade rígido. Por isso, aconselhamos você a procurar por módulos solares com a tolerância de energia negativa de 0%.

5.3. Coeficiente de temperatura

Qualquer painel solar perde eficiência quando aquecido. O coeficiente de temperatura informa a quantidade de energia perdida para cada °C que o módulo aquecer acima de 25°C, que é a condição que o equipamento é testado em laboratório.

5.4. Garantia

Um sistema fotovoltaico conta com diversos tipos de garantias aplicadas aos diferentes equipamentos instalados. Abaixo, mostraremos quais são os principais itens que você deve estar atento.

Garantia do módulo fotovoltaico

O painel solar deve garantir o seu desempenho e o equipamento em si. A garantia do desempenho costuma assegurar 90% da geração de energia solar em uma década e 80% em 25 anos.

Garantia do inversor de frequência

A garantia dos materiais usados para fabricar o inversor vão de 5 a 10 anos para o modelo String e entre 15 a 25 anos para microinversores.

Garantia da estrutura de fixação

Toda a estrutura utilizada para fixar os módulos fotovoltaicos precisam sustentar o sistema no telhado por, pelo menos, 25 anos. O projeto estrutural deve aguentar a ação do vento, do calor ou frio extremo. O material mais adequado para essa função são o alumínio e o aço inoxidável, com garantia para estrutura entre 10 e 25 anos.

Garantia do serviço de instalação

Nem só os equipamentos são passíveis de garantia. O serviço da mão de obra responsável pela instalação do seu sistema fotovoltaico também pode apresentar garantia. Isso representa segurança por parte da empresa que você decidir contratar.

6. Como a Solarprime pode ajudá-lo?

O setor de energia solar brasileiro, que vem crescendo a passos largos, está ampliando o número de empresas que fazem projetos de sistemas fotovoltaicos. Mas você deve procurar um fornecedor de energia solar que ofereça serviços com uma modelagem em que ele seja responsável por entregar a solução completa para você começar a gerar energia solar. Ou seja, a empresa contratada é que fica responsável por providenciar tudo o que for preciso para o cliente começar a produzir energia solar assim que o sistema for entregue.

O trabalho da Solarprime vai desde a análise preliminar, avaliando qual é o perfil de consumo energético do cliente, com o estudo da sua fatura de energia elétrica, até a efetivação do registro do sistema fotovoltaico. Para isso, entramos em contato com a distribuidora da região do imóvel, quando o sistema é on grid, realizando o processo com transparência e competência.

A Solarprime oferece kits de qualidade para quem pensa em adotar o sistema de energia solar em casa, todos com um longo prazo de garantia e eficiência, podendo baixar o valor da conta de luz em mais de 90%. Nossos técnicos personalizam o projeto de acordo com a sua necessidade, prestando uma consultoria completa aos nossos clientes. Também oferecemos os painéis solares que apresentam a maior garantia do mercado.

As mudanças climáticas causam um impacto direto na produção de energia no Brasil. Isso porque a falta de chuva e o excesso de calor acabam atingindo os índices dos reservatórios que geram energia hidrelétrica em nosso país. Isso sem falar nos impostos cobrados na sua fatura de luz. O consumidor brasileiro é o quarto a pagar mais tributos na conta de energia elétrica no mundo. Esse é um dos grandes motivos pelos quais o mercado de energia solar é um dos que mais cresce por aqui.

Ao adquirir um sistema fotovoltaico, você contribui para a preservação do nosso planeta, além de economizar dinheiro com o gasto em eletricidade na sua residência e na sua empresa. Agora que você já conhece as diferenças entre a energia solar on grid e off grid, ficou ainda mais fácil escolher a melhor opção para seu perfil consumidor.

Se você quer ter o seu projeto pela maior franquia de soluções em energia solar do Brasil, entre em contato agora mesmo com a Solarprime!