[vc_row pix_particles_check=””][vc_column][vc_column_text]O mundo vem passando por mudanças intensas nas últimas décadas e, nos dias de hoje, boa parte das pessoas tenta minimizar seus impactos ao meio ambiente e prioriza produtos ou serviços de empresas sustentáveis. Por isso, preparamos este conteúdo para falar um pouco mais sobre transição energética, explicando o que é e como funciona!
Trata-se de um tema que está em voga e que apresenta bastante relevância na economia brasileira. Afinal de contas, muda paradigmas que envolvem não apenas a geração de energia, mas também o seu consumo e questões como o reaproveitamento.
Tem interesse no assunto? Então, continue sua leitura e fique por dentro.
O que significa transição energética?
Podemos definir a transição energética como uma substituição gradual do uso de fontes de energia mais caras e poluentes por alternativas mais acessíveis, baratas e que estejam em melhor sintonia com os preceitos de sustentabilidade. Para tanto, deve ser considerada a influência dos pontos de vista ambiental, financeiro, social, e assim por diante.
Tal realidade já pode ser presenciada, por exemplo, com o aumento da instalação de painéis fotovoltaicos, a construção de plantas de energia solar, a utilização de usinas nucleares, a popularização de carros elétricos, o uso de biomassa, entre outras opções que vão substituindo progressivamente os combustíveis fósseis à base de carvão ou petróleo.
O olhar da transição energética é tão amplo que se estende para outras áreas, como a gestão de resíduos, a recuperação de espaços degradados, o aumento da eficiência pela digitalização de processos e muito mais. Tudo isso para que se atinja o objetivo de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e sua influência na mudança climática do planeta.
Como deve ocorrer a transição energética?
Em uma visão mais imediata e superficial, o mais óbvio é que uma transição energética mais rápida seria melhor para o meio ambiente e a sociedade como um todo. No entanto, na prática, isso é pouco viável, tendo em vista que muitas pessoas dependem da matriz atual, há muito espaço para a evolução e o mundo não pode parar.
O verdadeiro significado da mudança passará também por modificações nas estruturas sociais, econômicas, políticas e mesmo culturais. Esse processo engloba não apenas a geração e o consumo de energias menos poluentes, mas também o modo como compreendemos nosso papel na natureza, otimizamos recursos e escolhemos produtos, bens e serviços.
Nesse contexto, existem excelentes oportunidades nos setores públicos e privados, nos quais empresas e governos devem, entre outras iniciativas:
- buscar maior eficácia;
- estimular o consumo racional do solo e da água;
- acelerar a economia circular;
- promover melhores sistemas de transmissão;
- reduzir a participação de fontes fósseis em suas matrizes.
Qual a importância da transição energética?
A transição energética é muito importante, e isso vai além da preocupação com o meio ambiente. Ao contrário do que muita gente pensa, tal modificação é capaz de impactar positivamente os mais diversos setores da sociedade, promovendo crescimento econômico e ajudando até na geração de postos de trabalho, com os chamados “empregos verdes”.
Por outro lado, a redução da emissão de gases poluentes reduzirá o aquecimento global, garantindo um planeta habitável para as futuras gerações. Vale lembrar também que os combustíveis fósseis, em especial o petróleo, são finitos. Sendo assim, a transição se mostra não apenas uma boa medida, mas uma ação imprescindível em médio e longo prazos.
Quais são os 5 Ds da transição energética?
Agora que você já aprendeu o que significa transição energética e viu como ela deve ocorrer em nossa sociedade, chegou a hora de aprofundarmos os nossos conhecimentos sobre o tema. Para uma melhor compreensão, existem alguns conceitos balizadores envolvidos com as tecnologias existentes, como os 5 Ds da transição energética. Confira.
Descarbonização
O primeiro dos 5 Ds da transição energética é a descarbonização. O nome se refere ao uso de tecnologias que reduzam a emissão de carbono na atmosfera, uma vez que se trata de um dos gases do efeito estufa. Isso é feito a partir da substituição por fontes renováveis e mais limpas, associadas a um sistema econômico e comercial com menor impacto à natureza.
Descentralização
Outro pilar da transição energética é a descentralização, que consiste em uma profunda transformação no modelo de negócio vigente em boa parte do planeta, com grandes empresas e oligopólios. Dessa maneira, os clientes têm maior poder de escolha na compra de energia, com uso de plantas solares, geração eólica, autoprodução e novas formas de armazenamento.
Digitalização
A digitalização não poderia deixar de constar entre os 5 Ds da transição energética, tendo em vista que a evolução tecnológica é um dos expoentes do uso de fontes mais eficientes e menos poluentes. Na prática, isso se dá por meio do uso, por exemplo, de redes inteligentes, inteligência artificial (IA) e big data, permitindo integração e mais possibilidades de escolha.
Desenho de mercado
O desenho de mercado é um dos 5 Ds da transição energética que está mais relacionado com a criação de políticas públicas e um ambiente regulatório que vise a assegurar a implementação de ações no sentido de promover energias menos poluentes e garantir a modernização de setores impulsionados por tal demanda. Assim, torna a produção de energia cada vez mais eficiente.
Democratização
O último princípio da transição energética, mas não menos importante, é o da democratização. Afinal, pouco adianta que a mudança chegue para poucos, tendo em vista que todos moramos no mesmo planeta. Nesse sentido, é preciso valorizar uma abordagem de acesso à energia limpa, combate à exclusão socioeconômica e preços justos para a sociedade.
Como você pôde ver, a transição energética já faz parte da nossa sociedade e promete ser um tema cada vez mais relevante. Isso porque o planeta urge por mudanças, e a sociedade precisa se adaptar para cuidar melhor do meio ambiente como um todo se quiser viver com mais qualidade e deixar uma boa herança para as próximas gerações.
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