[vc_row pix_particles_check=””][vc_column][vc_column_text]As crises energéticas e as flutuações das taxas da eletricidade no Brasil levam o consumidor a buscar uma forma alternativa de suprir as suas necessidades. Nesse cenário, a energia solar é vantajosa por ser produzida na própria unidade consumidora, gerando economia para o usuário e tornando a relação de consumo mais sustentável.
Apesar dos benefícios, o principal impedimento para que a energia solar chegue a mais pessoas é o alto investimento inicial nos equipamentos necessários para a sua geração. No entanto, já existem linhas de financiamento de energia solar para facilitar o acesso a essa tecnologia. Neste texto, tiraremos as principais dúvidas acerca desse tema. Acompanhe!
Quais são os requisitos para conseguir o financiamento?
Diversas instituições financeiras públicas, privadas, federais e regionais oferecem diferentes opções de financiamento para pessoas que desejam adquirir um sistema fotovoltaico. Assim, os requisitos para obtenção dependem dessas empresas.
O ideal é fazer uma pesquisa para saber qual financiamento se adequa melhor às suas necessidades. Isso porque a instalação de painéis voltaicos é vantajosa tanto para o consumo doméstico quanto para o industrial e o comercial. No entanto, a quantidade de equipamento necessária para cada caso é diferente.
Além disso, nem sempre o desejo do proprietário é cobrir todas as funcionalidades elétricas com a energia solar. É comum que em propriedades rurais essa tecnologia seja usada para o funcionamento de pontos afastados da rede convencional, como cerca de manejo de gado, bomba de água e secador de grãos. Situações parecidas podem ocorrer para instalações em residências.
Assim, se o banco escolhido estabelece um valor mínimo para ser financiado, talvez essa opção não seja a mais adequada. Outro ponto importante é a participação da instituição no valor total do sistema. Há casos em que o máximo oferecido é de 80%, por exemplo, cabendo ao consumidor cumprir com o valor de entrada.
Por quanto tempo será necessário pagar?
O número de parcelas depende do financiamento escolhido e do perfil do cliente. Por isso, você deve levar em conta a sua renda no momento de fazer a negociação. O valor a ser pago por mês deve ser tal que fique confortável para o seu orçamento atual.
Há empresas de energia solar que dividem o valor dos equipamentos em algumas parcelas, o que é ideal para quem não quer se comprometer com instituições financeiras e pode investir esse dinheiro sem dificuldades. Mas a maior parte dos financiamentos oferecidos é dividido em, no mínimo, 60 vezes. Dependendo do tamanho do sistema, alguns bancos oferecem programas que chegam a 120 prestações.
Como o financiamento de energia solar compensa
Muitas pessoas se perguntam se esse tempo aparentemente longo para quitar o financiamento de energia solar vale a pena, já que estão acostumadas a substituírem objetos tecnológicos em prazos curtos, de um a dois anos.
Contudo, a vida útil dos equipamentos fotovoltaicos compensa esse compromisso financeiro. Os painéis solares, por exemplo, são uma parte imprescindível do sistema porque são eles que captam a luz do sol e é dentro de suas células que ocorre a transformação dessa energia radiante em energia solar. Eles são fabricados sob um rigoroso padrão de qualidade para assegurar o seu funcionamento com a máxima eficiência.
Assim, é convencionado que as placas fotovoltaicas têm garantia de 25 anos, desde que recebam manutenção apropriada. Mas existem equipamentos que chegam a 35 anos de atividade, sem o menor problema.
Já a manutenção exigida consiste em uma lavagem periódica da superfície dos módulos com água corrente e sabão neutro. Fora isso, só é necessário verificar se os parafusos da estrutura de fixação estão bem presos, principalmente quando a instalação é feita em lugares altos. Essa limpeza pode ser feita de seis em seis meses ou com o prazo de um ano, dependendo do clima da região.
Também, a instalação de um sistema de energia solar em residências ou em empresas promove a economia na conta de luz. O mínimo poupado é de 50%, podendo chegar a 98% de desconto na fatura energética, quando só a taxa da rede concessionária é paga.
Dessa forma, unindo a durabilidade do sistema com a fácil manutenção e a economia de capital obtida, são no mínimo 20 anos de rentabilidade com essa tecnologia, fazendo com que a adesão ao financiamento compense para o consumidor, mesmo levando em conta a taxa de juros.
Quais as principais linhas de financiamento existentes?
Dentre os incentivos públicos e privados que já surgiram até hoje, existem muitas opções para você escolher. Confira alguns deles!
BNDES
O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) tem um programa chamado Fundo Clima, que tem por objetivo apoiar projetos relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima.
Dessa forma, está incluído o financiamento de energia solar e outras fontes renováveis. Em junho de 2018, o programa que antes contemplava apenas empresas, passou a permitir que pessoas físicas também pudessem adquirir equipamentos fotovoltaicos.
Banco do Nordeste
Essa instituição é uma das principais financiadoras de energias renováveis no Brasil, tendo destinado cerca de 8 bilhões de reais só em projetos no Ceará, em 2022. A partir de dezembro de 2018, o banco passou a oferecer financiamento também para pessoas físicas.
A linha de crédito permite aos consumidores financiar até 100% de projetos com valor de até 100 mil reais. O prazo para pagamento pode chegar a 8 anos com carências de até 6 meses.
Santander
Desde agosto de 2018, o banco Santander oferece financiamento para equipamentos fotovoltaicos, com juros de 0,99% ao mês para parcelamentos de até 36 vezes e, para prazos superiores até 48 vezes, com taxa de 1,08%.
O crédito pode ser solicitado por pessoas físicas, jurídicas ou até proprietários rurais que sejam clientes do banco ou que comprem os equipamentos em lojas parceiras.
BV
Outro financiamento de energia solar bastante procurado é o do Banco Votorantim (BV). Atendendo tanto pessoa física quanto jurídica — mesmo quem não é correntista —, no site é possível simular condições personalizadas para taxas de juros e parcelas fixas.
Quanto aos valores e condições, todo o projeto pode ser financiado — tanto a instalação quanto a compra de equipamentos. Assim, para PJ pode chegar a R$3 milhões e para PF até R$500 mil. Esses valores podem ser parcelados em até 96 meses, com primeiro pagamento em 120 dias.
Além disso, há a possibilidade de fazer o pagamento de uma entrada, que vai ser abatida no valor do financiamento. Depois, você também consegue quitar ou antecipar parcelas.
Bradesco
O Bradesco é outro banco que conta com diversas soluções para financiamento de energia solar. No CDC Energia Fotovoltaica, é possível financiar a compra e a instalação dos equipamentos para o seu sistema. Nesse caso, é possível conseguir até 100% do valor financiado, conforme a análise de crédito.
Porém, o produto, que é tanto para empresas quanto para pessoas físicas, está disponível somente para correntistas do banco. Além disso, esta modalidade dá carência de pagamento da primeira parcela de até 90 dias e oferece o financiamento em 60 meses.
Já no programa BNDES Finame Baixo Carbono, você pode financiar o sistema fotovoltaico, mas também outros equipamentos e soluções, como ônibus elétricos, máquinas e outros equipamentos que sejam credenciados no sistema BNDES.
No caso dos sistemas fotovoltaicos, é possível financiar até 90% de projetos de até 375 kw, conforme análise de crédito. Também apenas para correntistas, ele atende empresas e pessoas físicas e conta com carência de 12 meses para pagamento, além de parcelamento em até 72 meses.
Para contratação do financiamento de energia solar, é preciso ir até a agência com o orçamento dos equipamentos e da mão de obra para a instalação. Além disso, é preciso apresentar documentos como cartão CNPJ, contrato social e alterações, conforme a empresa, bem como balancete recente.
Sicredi
Já o Sicredi oferece diversas soluções para seus correntistas. Além do financiamento de energia solar, o banco também oferece consórcio sustentável e seguro de placas solares.
No primeiro caso, é possível financiar sistemas de montagem, inversores e as placas de captação. Com o valor creditado na conta-corrente do fornecedor, é possível fazer o pagamento parcelado ou em parcela única, pelo débito na conta-corrente. Além disso, o prazo de pagamento é de 120 meses.
Já no caso do consórcio, os planos são de 60 a 120 meses. Pagando mensalmente, nas assembleias, por meio de lances ou sorteios, a pessoa pode ser contemplada. Então, com a posse da carta de crédito, pode adquirir os equipamentos de seu sistema de energia solar.
Por fim, o seguro de placa solar garante a cobertura do sistema. Isso porque inclui proteção para equipamentos e componentes, cobrindo danos externos, como queda de raio e roubo. Além disso, ele funciona para projetos de até R$700 mil e pode ser pago em até 4 vezes sem cobrar juros ou entrada, por meio de débito automático.
Yellow
De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), 70% dos consumidores compram equipamentos de geração de energia solar por meio de financiamentos. E, atenta a essa crescente demanda do mercado fotovoltaico, a Solarprime lançou uma linha de financiamento própria para atender aos seus clientes, chamada Yellow.
A Yellow é uma opção de crédito exclusiva da Solarprime e oferece financiamentos personalizados para clientes de todas as classes sociais, utilizando recursos próprios e de instituições financeiras parceiras. As taxas da Yellow começam a partir de 1,5% a.m, com prestações que cabem no bolso do cliente, seja ele residencial, comercial, industrial ou rural.
Até o início de 2023, mais de R$ 100 milhões em crédito já foram aprovados pela Yellow.
Sem contar estas opções, você também encontra o financiamento de energia solar em bancos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia, que oferecem programas exclusivos e condições próprias de negócio.
Pronto! Agora você já sabe como funcionam as linhas de financiamento de energia solar e como elas são vantajosas para os consumidores. Afinal, além de ser uma forma de eletricidade renovável, gera uma grande economia para sua casa ou empresa. Por isso, vale a pena procurar esse investimento, com o banco que melhor atende ao que você precisa!
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