Guia da economia circular: entenda mais desse conceito!

05/01/2023 | Dicas

[vc_row pix_particles_check=””][vc_column][vc_column_text]A preocupação em preservar os recursos naturais do planeta, ao mesmo tempo em que é preciso garantir o desenvolvimento econômico das economias, levou a vários debates e soluções. Assim, priorizar a sustentabilidade é uma das mais consideradas, inclusive, norteando todos os aspectos da Agenda 2030 da ONU. Mas, para alcançá-la, é preciso uma grande transformação, como no caso da economia circular.

Neste guia, confira o que é esse conceito e quais são as suas vantagens. Além disso, veja como a economia circular é aplicada no Brasil e como a energia circular também faz toda a diferença. Por fim, saiba como adotá-la e aproveitar ao máximo as suas oportunidades. Boa leitura!

Economia circular: o que é esse conceito? 

No modelo econômico moldado pelas primeiras Revoluções Industriais, basicamente ocorria um fluxo linear. Ou seja, as fábricas pegavam uma matéria-prima, a moldavam, criavam um produto, que era vendido, usado e descartado.

Porém, com a alta exploração de recursos naturais e debates sobre o esgotamento do planeta, além da evolução de tecnologia, fomos levados à 4º Revolução Industrial, que é focada na melhoria da produtividade. Dessa forma, essa ideia moderna caminha junto com o uso consciente e sustentável das matérias. Com isso, surgiu o conceito de economia circular.

A dinâmica da economia circular 

O conceito de economia circular foi desenvolvido por anos, conforme novas teorias sobre a vida na Terra eram elaboradas. Com isso, chegou-se à ideia moderna de que precisávamos mudar os nossos sistemas para uma dinâmica circular.

Assim, o termo teria sido introduzido em 1989, por um relatório dos economistas britânicos David W. Pearce e R. Kerry Turner, cujo trabalho também se baseou nos estudos de Kenneth Boulding, de 1966. Mais tarde, em 2014, a economia circular ganhou destaque no documento “Towards the Circular Economy: Accelerating the scale-up across global supply chains”, criado pelo Fórum Econômico Mundial e a Fundação Ellen MacArthur.

A partir daí, o conceito passou a ser mais estudado e aplicado. Afinal, apresenta diversas soluções que poderiam ser implementadas para evitar danos ao planeta e à sociedade. Isso porque, na economia circular, o objetivo é manter a produção de insumos e produtos. Porém, com um melhor uso dos recursos e uma otimização de processos, a fim de garantir o desenvolvimento econômico sem o comprometimento do equilíbrio da Terra.

Por isso, seu maior objetivo é criar um ciclo de produção. Para isso, começa-se pensando em usar matérias já processadas, como o plástico, que em vez de ser descartado como lixo, transforma-se em um novo produto. Dessa forma, os recursos originais são preservados e é possível usar materiais mais sustentáveis, que, aliás, vão ser reciclados novamente.

Mas isso não para na produção. Isso porque cada etapa envolvida na economia, inclusive a comercialização desses produtos, segue um novo modelo. Com isso, cada insumo é usado ao máximo e muito da natureza é poupada.

Afinal, com processos mais inteligentes, é possível fazer mais com menos, o que resulta, na prática, no verdadeiro significado de o que é sustentabilidade. Assim, a economia circular se baseia em alguns pilares principais como: reduzir, reutilizar e reciclar. A partir disso, podem ser tomados outros desdobramentos.

  • Criação de produtos como serviço para atender a várias pessoas, como os SAAS.
  • Plataformas de compartilhamento, como sites de revenda de usados.
  • Uso máximo da matéria-prima até não poder ser mais reciclada.
  • Produtos criados para terem mais vida útil.

Quais as vantagens da economia circular para o mundo e às pessoas? 

A economia circular não funciona apenas para garantir a sustentabilidade. Pelo contrário, ela oferece muitos benefícios para a sociedade, inclusive em aspectos econômicos. A seguir, confira melhor algumas dessas vantagens!

Recuperação do planeta 

Não é de hoje que o planeta está passando por grandes mudanças climáticas. Afinal, em quase 300 anos de Revolução Industrial, o planeta passou por muitos avanços. Mas para que eles acontecessem, muitos dos recursos naturais, em todos os países, foram explorados.

Além disso, o uso de certos processamentos de insumos e produção de produtos, como a queima de combustíveis fósseis, causou grandes danos, como o buraco na camada de ozônio. Por isso, é preciso não só parar de usá-los, como também recuperar o que foi perdido, dando tempo para que o planeta se restaure.

Assim, é aí que entra a economia circular. Afinal, ela reestrutura todos os antigos modelos e oferece novas soluções para as questões ambientais, inclusive, na recuperação do que já foi explorado. Por isso, o alcance da sustentabilidade é uma de suas maiores vantagens.

Otimização de indústrias 

Junto à modernidade, também veio a necessidade de produzir mais, melhor e mais rápido. Afinal, com novos acessos ao consumo, bem como mais mercados e produtos, a demanda e a concorrência aumentaram. Aliás, essa foi uma das razões para que chegássemos a esse cenário de grande uso de recursos.

Por isso, outro bom resultado de aplicar a economia circular é a otimização das indústrias. Dessa forma, não só é possível ter sustentabilidade em novos processos, mas melhorar a produção para garantir o atendimento de grandes demandas.

Dessa forma, é possível usar modos de produção mais inteligentes, que poupam recursos como água e energia, além de usar os insumos sustentáveis. Outro aspecto importante dessa modernização é evitar a geração de subprodutos que prejudicam o meio ambiente, ou armazená-los e destiná-los de forma a evitar danos.

Manutenção do desenvolvimento econômico 

Com uma população de 8 bilhões de pessoas — podendo alcançar os 9 bilhões em 2037, segundo a ONU —, é impensável deixar de produzir alimentos, roupas e outros tipos de insumos que as pessoas precisam.

Porém, tanto consumo também prejudica os recursos que o planeta tem a oferecer, especialmente porque muitos são destinados à indústria, como a água, em grandes quantidades. Assim, ideias de que eles vão ser esgotados não estão distantes.

Por essa razão, a economia circular consegue manter o desenvolvimento econômico, que mantenha as sociedades em funcionamento, mas por soluções atuais e direcionadas para um equilíbrio entre a sociedade global e o planeta.

Maior conscientização de consumo 

Um benefício que pode passar despercebido quando se pensa em economia circular é a conscientização do consumo. Afinal, com as empresas adotando novos meios de criar seus produtos e oferecer seus serviços, em prol da sustentabilidade, os próprios consumidores também passam a fazer parte do processo.

Nesse caso, surge uma consciência ambiental maior, que inclusive, alcança o dia a dia das pessoas. Afinal, além do discurso sobre consumo consciente que algumas marcas adotam, na prática, surgem menos embalagens, e produtos mais naturais e menos nocivos passam a se tornar populares, bem como ocorre o incentivo da reciclagem e do reúso.

Além disso, práticas conhecidas pela exploração de recursos, como o fast fashion, passam a ser cada vez mais debatidas. Por exemplo, por gerar lixo que acaba causando danos ambientais, como a contaminação de lençóis freáticos.

Um exemplo é o lixão com cerca de 40 mil toneladas de roupas de grife usadas no deserto do Atacama, no Chile, que chegam ao país para serem revendidas. Porém, grande parte, principalmente peças com defeito, acabam indo parar no local, uma região de comunidades pobres e sem infraestrutura.

Dessa forma, cada vez mais é importante desenvolver essa consciência em todos, para que se alcance um consumo menor, especialmente de produtos fáceis de adquirir, e gere resultados. Aliás, só dessa forma é possível chegar à sustentabilidade completa, já que é necessária a participação de cada pessoa com ações no dia a dia, sejam grandes ou pequenas.

Redução de custos 

Muitas empresas podem ficar relutantes em adotar práticas que colaborem para a economia circular. Afinal, muitas vezes é preciso fazer uma mudança de cultura e mentalidade para adaptar as novas práticas.

Porém, no dia a dia, uma boa vantagem dessa adoção é a redução de custos, que é um aspecto fundamental para qualquer empresa. Aliás, isso pode acontecer de forma bem simples, de modo que encaminhe essa organização a se tornar uma companhia ESG.

Por exemplo, o simples fato de a empresa adotar a transformação digital, eliminando processos manuais e uma grande quantidade de papel, já é um grande passo.

Afinal, além de otimizar a rotina dos colaboradores, obter resultados pautados em dados para melhores decisões, você também ajuda o meio ambiente, evitando o uso exagerado de papel, que pode se relacionar ao desmatamento.

Geração de negócios e inovação 

Essa nova modalidade de economia não só melhora as empresas que já existem, mas tem um caráter inovador. Isso porque, na busca por soluções e melhorias, especialmente no ramo de tecnologia, ela incentiva a formação de novos negócios.

Com isso, muitas áreas podem ser exploradas. Por exemplo, no segmento de energia, soluções não pensadas, ou pouco exploradas, como a energia solar, se tornaram não só populares, mas comprovadas como um meio para garantir a sustentabilidade que a economia circular busca.

Dessa forma, novos mercados se fortalecem e, com eles, surgem novas oportunidades de empregos. Com isso, a economia fica melhor, as pessoas têm mais acesso a uma melhor qualidade de vida, e os países podem colaborar ainda mais com a economia circular.

Mais oportunidades para diferentes países 

Seguindo nessa linha de que a estratégia circular oferece mais oportunidades. Uma vantagem é que mais países, bem como várias de suas regiões, podem se destacar em novos mercados e ter oportunidades para sua economia. Com isso, a distância entre países já desenvolvidos pode até diminuir.

Por exemplo, no Brasil, a energia circular já é uma realidade em muitos locais, especialmente em regiões que passaram a se destacar por seu grande potencial, como os estados do Nordeste. Por exemplo, Rio Grande do Norte com um grande polo eólico ou Bahia, com grandes complexos de energia solar.

Sociedade sustentável 

A economia circular é objetivo de muitos países, especialmente em relação a indústrias de grande impacto, como as multinacionais. Porém, quanto mais a sociedade se envolve no conceito, e essa conscientização aumenta, mais as soluções sustentáveis são aplicadas, inclusive em escalas menores.

Por exemplo, não é preciso ter uma fábrica para aplicar reúso de água, ter sistemas fotovoltaicos ou otimizar o uso de energia. Afinal, até lojas, hospitais, ONGs ou mesmo residências podem adotar essas medidas.

Além disso, quem busca ser um empreendedor de sucesso pode aproveitar também o conceito circular para atuar em novos mercados, como é o caso das franquias sustentáveis.

Como funciona a economia circular no Brasil? 

Para toda empresa, o primeiro desafio diante desse tipo de economia é sua adaptação às novas necessidades e exigências. Dessa forma, às vezes é preciso reestruturar todo o seu modelo de negócios. Portanto, cada pessoa envolvida na empresa tem que estar alinhada com esses padrões de economia circular. Do contrário, ela não é aplicada de forma tão efetiva.

Outra questão é o desafio burocrático, que pode fazer as empresas perderem o interesse pelo conceito circular, especialmente em segmentos específicos, como a reciclagem.

Por exemplo, segundo Auri Marçon, presidente da Abipet, em reportagem para a Valor Econômico, com a alta do dólar, a demanda por embalagens plásticas na pandemia e a oscilação nos preços do petróleo fizeram com que a resina PET reciclada, que valia 70% da resina virgem, passasse a ser 20% mais cara em 2021.

Além disso, segundo a reportagem, o Brasil é capaz de produzir 1 milhão de toneladas de resina virgem para essa indústria, maior do que as 685 mil necessárias para o consumo interno. Porém, para reciclagem, a capacidade é de apenas 460 mil toneladas. Assim, é necessário dar mais apoio para que os processos de reciclagem tenham suporte no Brasil.

Nesse caso, um avanço foi a derrubada de alguns vetos da Lei 14.260, de 8 de dezembro de 2021. Com isso, será possível a isenção do imposto de renda para empresas e pessoas físicas que criem projetos de reciclagem de resíduos sólidos. Nesse caso, o desconto é de 1% e 6% respectivamente, sendo um incentivo para que o segmento cresça e se fortaleça como uma indústria.

As empresas e o conceito ESG 

Além de leis promulgadas para apoiar a economia circular no Brasil não são as únicas iniciativas. Isso porque, em termos efetivos, muitas empresas já começam a adotar essas ações, mesmo sem plena consciência do conceito de economia circular. Porém, muitas vezes seguindo as práticas comuns da abordagem ESG, incentivadas por diversos fatores.

Em 2019, por exemplo, foram apresentados dados da “Pesquisa sobre Economia Circular na Indústria Brasileira”, realizada pela CNI — Confederação Nacional da Indústria — com o SENAI. Nela, 70% das empresas entrevistadas nunca tinham ouvido falar de economia circular. Porém, 76,4% já adotaram alguma prática relacionada a ela.

Dentre os motivos para aplicar decisões de economia circular, os principais eram:

  • busca de eficiência operacional com 47,3%;
  • oportunidades de novos negócios com 22,6%;
  • solicitação de clientes com 11,4%.

Com isso, é possível observar que as empresas estão mais atentas. Seja porque querem praticidade e economia, ou ainda para fazer suas companhias crescerem. Além disso, o fato de que a solicitação de clientes é o terceiro motivo, indica como elas estão dispostas a mudar de estratégia para atender a um consumidor mais exigente e preocupado com a sustentabilidade.

Aliás, segundo pesquisa do Mercado Livre, realizada entre abril de 2021 e março de 2022, o Brasil é o mercado consumidor correspondente a 40% da compra de 7,3 milhões de produtos sustentáveis, em relação a outros países da América Latina em que a empresa atua. Outro dado é que o Brasil correspondeu a 53% do mercado da categoria sustentável, o que significou um crescimento de 123%.

Dessa forma, não só consumidores estão mais conscientes, como também investidores, o que possibilita essa transformação das empresas. Nesse caso, o Brasil já se destaca por algumas iniciativas.

Por exemplo, além da reciclagem, várias empresas já adotam o reúso de água como uma medida de poupar esse recurso em suas operações. Outro exemplo é a logística reversa, na qual as companhias assumem a responsabilidade de reciclar materiais usados de seus produtos, como no caso de pilhas e baterias.

Por sua vez, o uso de madeira de reflorestamento e diminuição do uso de embalagens também são importantes. Tanto que muitas empresas de delivery, especialmente de comida, passaram a adotar práticas sustentáveis, perguntando se os consumidores precisavam de garfos plásticos, antes de serem enviados, por exemplo.

Aliás, o uso de utensílios plásticos deve ser cada vez menor. Não só porque muitos materiais foram banidos, como os canudos plásticos, mas também porque os próprios consumidores preferem assim.

Em uma pesquisa da IPSOS, de fevereiro de 2022, 90% dos respondentes concordaram com menos uso de plástico nas embalagens. Além disso, 86% disseram que preferem produtos com a menor quantidade de plástico possível e 79% que plásticos de uso único deveriam ser banidos em seu país.

A energia sustentável como base para a economia circular 

Por fim, é impossível falar em aplicação dessa economia, sem mencionar as soluções de energia renovável. Basicamente, ela é qualquer tipo de energia sustentável, que possa ser gerada de forma limpa, ou seja, que não gere resíduos nem cause grandes impactos ao meio ambiente. Por exemplo:

  • energia solar, produzida a partir da incidência do sol em painéis fotovoltaicos;
  • eólica, gerada pela ação dos ventos em turbinas;
  • biomassa, produzida a partir de fontes orgânicas que viram combustível, como no caso do etanol.

No caso das opções no Brasil, várias dessas opções são exploradas. Delas, uma das mais acessíveis e que vem ganhando muito espaço é a energia solar.

Isso porque, pensando no Brasil como um país tropical, grande parte do território conta com boa incidência de raios solares, que é a matéria-prima dessa geração. Diferentemente da eólica, por exemplo, que depende dos ventos, o sol alcança mesmo cidades de regiões frias, embora sua incidência possa ser mais fraca. Além disso, está presente ao longo do ano todo.

Por isso, não é à toa que o histórico da ABSOLAR sobre a implantação desse tipo de energia circular seja tão positivo. Atualmente, ela é a terceira maior fonte da matriz energética do Brasil, segundo o relatório Nº49, de novembro de 2022.

Dessa forma, corresponde a 10,2%, ficando atrás apenas da fonte eólica, com 11%, e hídrica, com 52,2%. Porém, isso não é pouco. Afinal, em 2012 a geração distribuída e centralizada somava apenas 7 MW de produção. Agora, são mais de 21,3 GW gerados pela energia solar, desses 69% provêm da geração distribuída, que inclui categorias como:

  • residencial com 48,7%;
  • comércio e serviços com 29,3%;
  • rural com 14,1%;
  • industrial com 6,7%.

Assim, esse segmento já movimentou mais de R$110,8 bilhões nesses 10 anos, bem como foi capaz de criar mais de 640 mil empregos e poupar a emissão de mais de 29,7 milhões de toneladas de CO2.

Além disso, pelo fato de que pode gerar uma economia de até 95% na conta de luz, muitas empresas decidem usá-la para economizar recursos, contribuir com o meio ambiente e fortalecer seu posicionamento sustentável. Por isso, a energia solar fotovoltaica é um claro exemplo de como é possível aplicar a economia circular e ter diversos benefícios com ela.

Como adotar a energia circular? 

É possível adotar a energia circular de diferentes formas. No caso de um sistema de energia solar, ele é um dos mais fáceis de serem aplicados. Isso porque a pessoa apenas precisa de um projeto, que determine sua área de instalação e quantas placas fotovoltaicas precisa, a fim de atender a todas as suas necessidades energéticas.

A partir disso, basta fazer uma manutenção recorrente para garantir o correto funcionamento delas. Afinal, cada módulo pode durar de 25 a 40 anos, sem necessidade de trocas e altas despesas. Assim, qualquer pessoa pode adotar a energia circular em suas casas e empresas, garantindo uma economia de fato. Por isso, não é à toa que ela faz parte de novos projetos de construção sustentável.

Outro ponto importante é que a energia solar não proporciona apenas soluções para quem constrói usinas ou a usa em suas casas. Afinal, a movimentação de recursos e o grande interesse das pessoas por essas soluções fez com que seu mercado se consolidasse. Agora, é possível investir no segmento e ter uma empresa bem-sucedida, como no caso da franquia de energia solar.

Com isso, seu negócio já nasce sustentável e você pode cumprir as expectativas da economia circular, oferecendo sistemas fotovoltaicos e até híbridos para seus consumidores. Assim, garante a atuação sustentável, a economia para eles e para você, bem como diversas oportunidades de negócio. Afinal, as perspectivas para esse setor só tendem a crescer e as oportunidades se tornam cada vez melhores para quem investe em energia solar.

Quer conhecer melhor as soluções de economia circular com a solar? Veja como funciona o armazenamento de energia![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]